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GGOV Maíra Fischer tem atuado em pelo menos três frentes distintas para auxiliar setor produtivo
17 de Abril de 2020
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Participar do time de gerenciamento de uma crise global, atuando de forma estratégica na busca por soluções que atendam a diversos setores, executadas pelo poder público. Esse tem sido o papel central de um Gestor Governamental, hoje, em meio a uma pandemia como a que atinge o mundo por conta do Coronavírus. Experiência que tem sido vivenciada pela Gestora Governamental e secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Maíra Fischer, desde que a Covid-19 passou a afetar o Estado.
Cabe à GGOV monitorar com sua equipe, diariamente, a situação de distintas cadeias produtivas e setores, agindo para tirar do papel ações que minimizem o impacto da doença na economia pernambucana. As ações, de curto e médio prazo, visam atender às demandas mais imediatas e também aquelas prospectadas para os próximos meses.
É o caso do Comitê Especial de Abastecimento, coordenado por Maíra com a participação de 15 entidades, que desde o dia 18 de março tem acompanhado a rotina de mais de 200 estabelecimentos do comércio de alimentos e produtos essenciais, como supermercados, garantindo a normalidade dos serviços à população. “Monitoramos em tempo real a situação em todos os elos dessa cadeia, visando resolver de maneira rápida qualquer problema que venha a ocorrer, para que não haja impactos”, explica. Entre os membros, estão Apes, Aspa, Ceasa, Fecomércio, Fiepe, dentre outros.
Uma das atribuições do comitê, por exemplo, é manter um canal direto entre as empresas do setor e o CIODS (Centro Integrado de Operações da Defesa Social). “O comitê tem auxiliado a polícia na estratégia de segurança dos estabelecimentos. Também há um suporte telefônico exclusivo para os supermercados e transportadores de cargas para a prevenção de ocorrências, com um time coordenado pelo também Gestor Governamental Newton Cerezini”, destaca a secretária, que ressalta ainda a adoção de medidas de ampliação no tempo de uso dos benefícios fiscais pelo setor atacadista.
A gestora também tem atuado na linha de frente para reposicionar as empresas do Polo de Confecções do Estado, que anualmente movimentam quase R$ 6 bilhões em negócios. Com o desaquecimento das vendas provocado pela pandemia, as indústrias do segmento, a maior parte delas concentradas no Agreste, passaram a receber orientação técnica do Governo para produzirem máscaras de tecido, batas e protetores para os pés, itens que vem sendo cada vez mais demandados por conta da disseminação da Covid-19.
A produção, inclusive, ganhou um selo de conformidade emitido pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções (NTCPE), organização social que executa as políticas públicas desenhadas para o setor. A partir disso, cada empresa que seguir as instruções normativas do manual fornecido gratuitamente pelo NTCPE (disponível no site www.ntcpe.org.br) garante a confiança do comprador no produto a ser adquirido.
A estratégia não para por aí: o grupo de trabalho do qual participa com outros gestores, de órgãos como a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), inclui conceder financiamento de até R$ 50 mil por empresa, a juros de 0,31% ao mês. “O Governo do Estado adquiriu 200 mil máscaras e vamos ajudar as empresas a colocarem no mercado, em pontos de vendas físicos ou nos grandes marketplaces, mais um milhão de unidades”, detalha.
PRÓXIMO DESAFIO: coordenar ação de planejamento e retomada da economia
Do ponto de vista macro, Maíra fará a coordenação de um acordo de cooperação técnica firmado pelo Governo de Pernambuco com a Deloitte, empresa de auditoria e consultoria empresarial, para planejamento de retomada da economia. A empresa passará a contribuir nas reuniões do comitê socioeconômico de enfrentamento ao Coronavírus, trazendo experiências bem-sucedidas aplicadas em outros estados e países. Durante 90 dias, o corpo técnico da Deloitte fornecerá dados para análise e tomada de decisão pelo Poder Executivo estadual. “Articulamos com a consultoria um suporte sem ônus ao estado, fundamental nesse momento. Isso traz toda a expertise que a empresa possui, com informações a respeito do que está sendo estruturado em todo o mundo em termos de ações de estímulo para a retomada econômica, a fim de que possamos, em conjunto, construir um plano para alavancar a economia pernambucana pós Covid-19”, conta.
A GGOV destaca ainda que a prioridade atual é entender como as ações referentes à retomada da atividade econômica devem ser tomadas, e não necessariamente quando. “O entendimento da forma como o estado deve promover essa recuperação tem que ser feito desde já, para que, quando as principais medidas de reabertura econômica aconteçam, sejam feitas de uma maneira coordenada e com os estímulos necessários promovidos pelo estado, a fim de que as empresas possam se adaptar a um novo mundo, ou melhor, a um novo mercado mundial pós-pandemia”, opina.
Nesse sentido, videoconferências vêm sendo feitas rotineiramente com os principais setores econômicos, a partir de federações de cada segmento, como Fiepe, Fecomércio, FCDL, entre outras. Maíra Fischer ressalta ainda outro cuidado que vem sendo adotado, que é manter o diálogo frequente com a Academia. “Precisamos ouvir também os professores das principais instituições de ensino, assim como economistas de trabalho notório e com grande experiência e conhecimento acerca da realidade econômica pernambucana”, pondera.
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